quarta-feira, 16 de setembro de 2009
HOC OPUS, HIC LABOR EST
Na colaboração enviada para o Blogue “ariovivo” JC afirma”Feito o diagnóstico geral adoptado o conceito (feliz) de comunidade de transição chega o momento em que a porca torce o rabo. O momento da passagem à prática. Que gestos praticar, que abram caminho a modos de vida alternativos?”
Como assinante da “Declaração de S. Pedro” venho dar o meu contributo para ajudar a destorcer o “rabo da porca” e a abrir caminhos para alcançar os objectivos que nos propusemos.
Assim, para que se possa avançar, julgo imprescindível, sem que a ordem dos passos a seguir seja necessariamente esta, o seguinte:
• Redacção dos Estatutos da Associação Rio Vivo;
• Proceder à formalização (legalização) da Associação Rio Vivo;
• Iniciar uma fase de divulgação dos Princípios da Associação e, simultaneamente a angariação de “sócios, aderentes, colaboradores” como venham a ser designados;
• Marcação de uma Assembleia-geral da Associação para aprovação dos Princípios e Estatutos.
Nota: Não domino “o modus faciendi” para a criação de uma associação e, por isso estes pontos devem ser considerados como simples sugestões.
Avanço, também, com algumas sugestões de actividades que poderão animar alguns fins-de-semana, aproveitar algumas das potencialidades de S. Pedro e dinamizar a juventude na sua realização.
1. corridas de carros de rolamentos, construídos pelos condutores (modelos, percursos, regras e arruamentos a definir pela equipa organizadora);
2. Recolha e análise das águas sulfurosas das Fontes de Casa Sola (representadas nas fotografias). As análises ditarão se se justificará ou não a remodelação da Fonte de modo a permitir uma recolha e aproveitamento higiénico e saudável das suas águas;
3. Realização do “Ciclo do Pão”.
• Preparação da terra nas suas diversas épocas do ano, sementeira, ceifa, trilha, moagem, cozedura.
Esta actividade poderá ser a mola impulsionadora para atingir outros objectivos menores que conduzirão a associação ao “Objectivo Final”. Enumero, em forma de tópicos, alguns temas a desenvolver para levar a bom termo esta actividade:
• Recolha ou fabrico de utensílios agrícolas tradicionais;
• Preservação de algumas espécies animais (asininos ou muares);
• Utilização simultânea, nas trilhas, da técnica tradicional (animais) com novas tecnologias (motos de quatro rodas a puxar os trilhos);
• Dinamização do “Caminho dos Moinhos”, S. Pedro – Côa, e reparação de alguns moinhos do Côa (contactos com a Câmara Municipal e Juntas de Freguesia a que eles pertencem);
• Moagem do cereal;
• Recolha o fabrico de masseiras, cernideiras, peneiras, tabuleiros, …
• Recuperação ou construção do “Forno colectivo”;
• Cozedura do pão (simples, com carne gorda, chouriço ou mesmo sardinhas), bolos, roscas e passarinhos da Festa Grande;
• Museu
• …
Como facilmente se depreende, esta actividade enquadra-se perfeitamente nas sugestões já expostas neste blogue por JC:
“A partir de S. Pedro:
- estabelecimento de percursos pedestres (rotas de contrabando ou outras);
- variante de passeios de burro, a aprofundar, pela logística que implica;
- variante de bicicleta BTT, talvez em ligação com Aldeia de S. Sebastião, onde já existe algo.”
Nota: Já há conterrâneos que, uma vez de férias em S. Pedro, pegam na sua bicicleta BTT e ei-los a caminho do Côa, por carreiros, saltando trancos e barrancos, guiados pelo seu GPS.
Como complementar indicarei ainda:
• O “Ciclo do Linho”.
• A realização de alguns jogos tradicionais que pode coincidir e ajudar a preencher “Um Dia de … (qualquer coisa)”
Com a realização de algumas destas actividades penso que poderão “matar-se não um mas muitos coelhos”. Assim o espero.
ALA
António Lourenço André
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Muito interessante.
ResponderEliminarAs ideias são muitas e boas.
É preciso bater o ferro antes que arrefeça o entusiasmo.
Sei que há gente em S Pedro do Rio Seco e não só ,capaz de pôr estas ideias e outras em prática.
Os meus parabens e votos de que as realizações aconteçam ràpidamente