sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Bungaló de palha na horta do Salgueiral

Talvez falte ainda um pequeno remate. Mas a chuva e o Inverno já não são problema.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Obsolescência programada

Sobre esta e outras questões correlativas (crescimento contínuo, consumismo adictivo, destruição ambiental em terra alheia, etc) podes informar-te aqui.

domingo, 7 de agosto de 2011

2º Congresso

Desta vez foi tudo diferente do ano passado, embora não faltassem as curvas exponenciais.

O capítulo mais sonoro deste 2º congresso foi a homenagem a Eduardo Lourenço, nado e criado aqui ao lado.

À tarde, para ouvir os oradores, o pavilhão rebentou pelas costuras (algumas bem bonitas, por sinal),

cheio de figuras e de vultos.

As ruas de S. Pedro presenciaram

o que dificilmente voltarão a ver.

Mas foi sobretudo de manhã

que se falou das delícias do mundo em que vivemos, e das suas curvas fatais.

A assistência deixou algo a desejar.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Caminhada da Escola Viva

Se não pudeste participar... podes roer as unhas AQUI!

A horta do Salgueiral

É o primeiro ano dos trabalhos de recuperação do solo, muito húmido até finais da Primavera.
Daí a utilização de camas elevadas pela equipa do Prémio Riba-Côa 2010, o Zé e o Tiago.
Um pequeno charco alberga rãs e insectos, e flora adequada.

Ao lado um bouquet de flores, com um nome a deixar aqui, quando o souber.

As primeiras camas já começam a produzir: courgetes, couves, tomates...

... batatas, abóboras, mais couves...

cebolas, beterrabas roxas, mais tomates...

A estufa com os alfobres, o depósito da água, os primeiros resultados deste ano...

E ao fundo as novas camas já lavradas, e mais palhas, e a área de expansão dos trabalhos.

Esta geringonça de vimes já amparou as ervilhas. Que vieram e já foram.

sábado, 25 de junho de 2011

Workshop dos feltros e das cores

Na Escola Viva, com o mestre Chichorro e a Graça. E um grupo maior que este de esforçadas aprendizas.

terça-feira, 21 de junho de 2011

2º CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO RIO VIVO

TEMA: OS CAMINHOS DO FUTURO

Data: 6 e 7 de Agosto de 2011

Local: Pavilhão multiusos de S. Pedro do Rio Seco

PROGRAMA

VER AQUI!

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Transitando...


Em S. Pedro do Rio Seco, aos poucos, vão-se desbravando e trilhando os caminhos da transição. Já entregámos na Câmara de Almeida, para aprovação, o projecto de arquitectura da recuperação da Casa do Chorro, a primeira que a Rio Vivo escolheu para servir de modelo de reconstrução de casas tradicionais da aldeia. É uma casa que se destinará a albergar a gente jovem que queremos trazer para a aldeia, os novos povoadores, como já lhes chamam.

Na reconstrução da Casa do Chorro vamos aproveitar as paredes exteriores em granito, e nas paredes interiores vamos utilizar os materiais e as técnicas tradicionais. Vamos utilizar o barro ou a terra crua.  Foi uma sorte termos assistido, aqui há uns meses atrás, à palestra, promovida pelo grupo de Transição da ART,  proferida pela  arquitecta Vera Schmidberger, e que nos alertou para estas técnicas construtivas.

Por causa disso, e por que estávamos a tempo, mudámos os planos da reconstrução. O arquitecto Ferreira de Almeida que tinha o projecto já finalizado, aceitou de bom grado adaptá-lo aos novos materiais,  e está agora perfeitamente sintonizado com a opção escolhida. O António André já foi ao "Caminho da Junça" e ao "Alto de Carapito" recolher amostras da terra argilosa que as Oficinas da Terra Crua vão analisar. Depois, na altura do tempo quente,  havemos de construir os adobes e secá-los ao sol.

O Zé e o Tiago, vencedores do prémio Riba Coa, andam ocupados a desbravar o terreno do Salgueiral onde desenvolvem  a permacultura; O Filipe Vilhena e o Tó Pigas, sempre que podem, aparecem para ajudar. Já estão construídas as “camas” para as culturas, a estufa já tem germinadores, as árvores de fruto já mostram os primeiros rebentos.

Na Asta, que é uma associação que vale a pena conhecer, fomos ouvir falar de agricultura social. A quinta da Asta já produz, o entusiasmo não falta, e os produtos da terra já ajudam a compor o orçamento da Associação.

Na Cabreira, localidade onde fica a Asta, conhecemos o António e a Regina que abraçaram a profissão de pastores e já tratam de 300 ovelhas. Mas são muitos os problemas que têm de enfrentar: custos a crescer, crédito cada vez mais caro e difícil. E o escoamento dos produtos sempre na dependência dos compradores. Pagaram pela tosquia, mas não conseguem recuperar este custo com a venda da lã. Estas iniciativas têm de ser acarinhadas, elas são o caminho certo para o futuro, e nós, na Rio Vivo, tudo faremos para as apoiar.

Em Almeida, na Câmara Municipal, ficámos a saber que existe na Malhada Sorda uma olaria de barro vermelho, preparada para trabalhar e que só espera os oleiros para começar a laborar. Eu ainda me recordo, no tempo da minha infância em S. Pedro, dos cântaros da Malhada Sorda, que estavam no basal da cozinha e onde se guardava a água da casa. Vai ser feita uma visita ao local, e a ideia é estudar a viabilidade desta unidade. Depois, procurar e trazer os oleiros para trabalhar. Mais uma vez, a Rio Vivo vai empenhar-se no processo.

A Paula está empenhada em relançar, em S. Pedro, o ciclo do linho. Os mais velhos ainda se lembram das tarefas desta actividade: colheita, a molha na ribeira, a espadeirada, a cardação, a fiação, a tecelagem. Estender um dia, sobre a mesa da refeição, uma toalha de linho produzido, fiado e tecido em S. Pedro, é um sonho possível.

E a Escola continua viva. A Caetana cativou miúdos e graúdos.
Em S. Pedro, vamos transitando...